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TEMA 1º:



“As Novas Regras do Jogo e seus Impactos (Lei 14.967/2024)”


Diante das recentes mudanças
regulatórias que impactam o setor de segurança privada e transporte de cargas,
as organizações estão sendo desafiadas a se adaptar com agilidade e estratégia.
Com o objetivo de promover conhecimento, debate e networking, o CIST E GRISTEC realizarão
o evento “Segurança em Trânsito: As Novas Regras do Jogo”, que acontecerá no
dia 19 de agosto, no auditório Sura, em São Paulo


Com a promulgação da
Lei nº
14.967/2024
, que institui o Estatuto da Segurança Privada, as empresas de
monitoramento eletrônico e gerenciamento de riscos devem se adequar às novas
diretrizes legais para garantir a conformidade e a excelência na prestação de
serviços.


A nova legislação reconhece
expressamente o
monitoramento de sistemas eletrônicos de segurança e o
rastreamento de numerário, bens ou valores
como atividades regulamentadas,
exigindo que as empresas:


     Elaborem projetos integrados de segurança com equipamentos homologados;


    
Realizem a instalação, manutenção e assistência técnica dos sistemas;


    
Disponham de profissionais capacitados e sem antecedentes criminais;


    
Mantenham inspeções técnicas presenciais sempre que necessário;


    
Obtenham autorização prévia da Polícia Federal
, que passa a exercer o controle e a
fiscalização direta sobre essas atividades.


Além disso, o gerenciamento de riscos
em operações de transporte de valores passa a ser uma atividade formalmente
reconhecida, exigindo
planos de ação, protocolos de segurança e capacitação
contínua das equipes envolvidas
.


A
homologação de equipamentos e
sistemas eletrônicos
utilizados no monitoramento também deverá seguir os
critérios estabelecidos pela Polícia Federal, conforme regulamentação
específica. As empresas deverão apresentar
projetos de segurança detalhados
,
elaborados por gestores habilitados, integrando recursos físicos, humanos e
tecnológicos.


O prazo para adequação é de
três
anos
, e o não cumprimento pode acarretar sanções administrativas e
criminais. Este é o momento ideal para revisar processos, investir em
tecnologia e qualificação profissional, e fortalecer a confiança dos clientes e
parceiros.
TEMA:
2º
"Do
Sinal ao Silêncio: Como o Fim do 2G Redesenha o Futuro do Rastreamento"
TEMA:
2º
"Do
Sinal ao Silêncio: Como o Fim do 2G Redesenha o Futuro do Rastreamento"
O desligamento da rede 2G no Brasil está provocando
impactos
significativos no setor de rastreamento de cargas
, especialmente para
empresas que ainda utilizam dispositivos baseados nessa tecnologia.
Principais impactos do fim da rede 2G:
   
 
Obsolescência de dispositivos
: 
Custos de substituição
: 
Risco operacional
: 
Desafios de cobertura
:
Pressão regulatória
: 
    
Desdobramentos e caminhos possíveis:


Migração para tecnologias NB-IoT
e CAT-M1
, que são variantes do 4G voltadas para dispositivos de Internet das
Coisas (IoT), com maior eficiência energética e cobertura em áreas
remotas.


Planejamento estratégico
: Empresas devem mapear seus
dispositivos, regiões de atuação e operadoras para garantir uma transição
suave e evitar interrupções nos serviços.


Apoio institucional
: Associações como a GRISTEC
estão oferecendo suporte técnico, articulação com órgãos públicos e
capacitação para facilitar essa migração.


Tecnologia embarcada: a nova aliada da segurança
Marcas como
Scania, Volvo e Mercedes-Benz
estão transformando
caminhões em plataformas móveis de alta tecnologia e conectividade,
alinhando-se naturalmente às exigências legais e operacionais da nova
legislação:
Scania
: modelos com conectividade embarcada,
alerta de fadiga, sensores perimetrais e gestão remota da performance dos
veículos.
Volvo
: tecnologia
Volvo Connect
, que
permite rastreamento em tempo real, análise do comportamento do motorista e
manutenção preditiva.
Mercedes-Benz
: integração com
Fleetboard
,
espelhamento de dados de segurança, câmeras substituindo retrovisores
(MirrorCam) e inteligência embarcada para diagnósticos e suporte remoto.


Essa
evolução dos veículos de carga permite um
nível inédito de integração entre
operação logística e plataformas de segurança privada
, fortalecendo o
gerenciamento de riscos, a rastreabilidade, a resposta a incidentes e o
cumprimento das novas diretrizes normativas.