Arapuca
Literária – Semana Sesc de Literatura


Entre
os dias 23 e 26 de julho, o Sesc MS promove a Arapuca Literária – Semana Sesc
de Literatura, uma programação que celebra a força da palavra e suas múltiplas
formas de expressão. Com atividades que transitam entre encontros com autores,
leitura integral de obras, teatro e cinema, o evento convida o público a
mergulhar no universo da literatura como experiência sensível, crítica e
imaginativa.


 


Programação:


 


23/07
– 19h


 


Arte
da Palavra – Circuito de Autores com João Veras (AC) e Geni Nuñez (SC) /
Mediação: Febraro de Oliveira


O
bate-papo/debate será com a escritora, psicóloga e ativista indígena guarani
Geni Nuñez. Atualmente, Geni é pesquisadora de Pós-doutorado no Instituto de
Estudos Avançados (IEA-USP). É autora dos livros Jaxy Jatere, o Saci guarani
(2023, Harper Kids), Descolonizando Afetos: experimentações sobre outras formas
de amar (2023, Planeta) e Felizes por enquanto: escritos sobre outros mundos
possíveis (2024, Planeta) e com João Veras, músico, compositor, poeta e
escritor acreano, graduado em Letras e Direito, mestre em Direito e doutor em
Ciências Humanas. Autor dos livros de poemas e contos: (1) Nada Sobre Alguma
Coisa, (2) Poemais, (3) Como Hoje e nos Segundos Depois, (4) Ópera Aquiry, (5)
Istória do povo do lugar - e outros poemas crônicos e (6) Amansando o brabo –
40 contos contados, entre outras publicações. A mediação será feita por Febraro
de Oliveira, é escritor e professor de poesia, tendo ministrado aulas pela
Secretaria de Cultura e Turismo de Campo Grande (2021), Fundação de Cultura de Mato
Grosso do Sul (2021), Sesc (2018 - 2019) e espaços independentes (2015 - 2020).
Com o e-book "Uma festa para o fim do mundo" (2020), foi vencedor do
Prêmio Leia MS (2021) e do Prêmio de Reconhecimento Popular (2020), na
categoria Livro do Ano. Recentemente, ganhou o Prêmio Caio Fernando Abreu de
Literatura 2022, um dos mais relevantes prêmios da América Latina dedicada à
diversidade no âmbito artístico; e o Prêmio Inova UEMS 2022, prêmio destinado à
produção intelectual na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Suas
construções textuais já foram discutidas e/ou apresentadas em diversos lugares
como FliSesc, Itaú Cultural, Panorama Raft, Proler, CineFórum, Cara Palavra,
IFMS entre outros.


 


Classificação:
Livre / Acessível em Libras


 


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24/07
– 19h


 


MIOLO
– “A viagem inútil: trans/escrita, de Camila Sosa Villada”


Na
segunda edição do Miolo: Circuito de Leituras Integrais, mergulhamos em A
viagem inútil, obra da atriz e escritora argentina Camila Sosa Villada, em uma
leitura-performance que atravessa memória, corpo, escrita e resistência.


Lido
integralmente por Emy Santos e Marcus Pérez, o ensaio autobiográfico de Sosa
Villada articula infância, literatura, pobreza e dissidência em uma escrita de
sobrevivência. Entre feridas íntimas e consciência coletiva, a autora constrói
um gesto de recusa ao silenciamento: “primeiro a escrita, depois a tristeza”.


Durante
a leitura, a artista Alice Yura apresenta a performance “O Mesmo Amor”,
costurando com linhas vermelhas — sem arremates — uma mancha sobre seu próprio
peito. Sentada à mesa, vestida de branco, ela borda uma dor sem nome, mas
compartilhável. Pontas soltas, novelos espalhados, um corpo em estado de
atenção: a escrita se faz gesto, o gesto se faz carne.


Alice
Yura nasceu em Aparecida do Taboado (MS), é artista trans de origem
nipo-caipira e pensa a arte como abrigo, afeto e insurgência. Em sua presença e
em sua performance, tudo é matéria: política, identidade, caos, tempo, desejo e
o amor — entre a ordem e a desordem do mundo.


Classificação:
Livre


 


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25/05
– 19h


 


Espetáculo
“Egbé Periférico – vozes que refletem orixás” com Slam Camélias -
É uma voz
ancestral que ecoa, conectando as raízes dos orixás com a realidade cotidiana
da periferia. Nesta apresentação de poesia, o Slam Camélias une o passado e o
presente de forma visceral e coletiva, onde cada poeta traz à tona realidades e
a identidade que pulsa na experiência negra e indígena. Ao som dos atabaques,
as/os poetas exploram as narrativas dos orixás não como figuras distantes, mas
como reflexos vivos de uma luta contínua e de um pertencimento, uma união que
fortalece e afirma a história de um povo.
 
Classificação: Livre


 


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26/07
– 16h


 


Programação
Infantil – Espetáculo “No baú tem histórias” com Trupe Teatro de Brincar – 
Em um palco
repleto de cores, sons e imaginação, “No baú tem histórias” convida crianças de
todas as idades a mergulharem no universo mágico da cultura popular brasileira
e da literatura infantil. A peça traz o cantador de histórias Edu Brincante,
acompanhado pela sua trupe que, com músicas, bonecos e muita brincadeira,
transforma histórias em momentos de pura alegria, descobertas e afeto.

Classificação: Livre